Seguros e eventos climáticos extremos: como se proteger em um cenário de riscos crescentes

Perder uma casa ou um bem valioso devido a um desastre natural é devastador. Mas quando não há um seguro para cobrir as perdas, a situação pode se transformar em uma catástrofe financeira para as famílias e empresas.

No Brasil, os impactos das mudanças climáticas já são uma realidade. Em 2023, as enchentes no litoral norte de São Paulo deixaram dezenas de mortos, milhares de desabrigados e prejuízos bilionários. Da mesma forma, a seca severa no Amazonas afetou comunidades inteiras, comprometendo a navegação nos rios e causando impactos econômicos significativos. Esses eventos extremos reforçam um alerta global: os desastres naturais estão se tornando mais frequentes e intensos, exigindo maior preparo por parte da sociedade e do setor de seguros.

O Global Risk Report 2025, apresentado pelo World Economic Forum, destaca que os eventos climáticos extremos são a principal ameaça para as próximas décadas, seguidos pela perda da biodiversidade, mudanças nos sistemas naturais da Terra e a escassez de recursos. Segundo o relatório, apenas nos últimos 10 anos, esses fenômenos já custaram mais de 2 trilhões de dólares à economia global.

O setor de seguros está preparado para o “novo normal” climático?

As seguradoras sempre basearam suas políticas em modelos históricos de risco. No entanto, com a imprevisibilidade dos fenômenos atuais, o setor precisa evoluir e adotar novas tecnologias para melhorar a precificação, prever cenários futuros e oferecer soluções mais eficazes.

Entre as principais mudanças e adaptações no mercado de seguros, destacam-se:

  • Uso de inteligência artificial e big data para mapear riscos climáticos e identificar padrões emergentes.
  • Seguros paramétricos, que garantem pagamentos automáticos baseados na intensidade do evento, sem necessidade de longas avaliações de danos.
  • Revisão de coberturas e aumento de prêmios para regiões de alto risco.
  • Colaboração entre seguradoras, governos e organizações para criar estratégias de mitigação e incentivar práticas sustentáveis.

Essas inovações são essenciais para garantir que as seguradoras consigam continuar oferecendo proteção financeira às pessoas e empresas diante de um cenário de mudanças climáticas aceleradas.

Desastres naturais são cobertos pelo seguro?

No Brasil, os seguros podem oferecer coberturas para diferentes eventos climáticos extremos, dependendo do tipo de apólice contratada.

  • Seguros residenciais e empresariais: podem incluir cobertura para tempestades, enchentes, vendavais e até incêndios florestais.
  • Seguros agrícolas: protegem plantações e propriedades rurais contra secas, granizo e outros fenômenos naturais.
  • Seguros automotivos: apólices de cobertura compreensiva podem incluir proteção contra enchentes, quedas de árvores e granizo. É fundamental verificar com a seguradora quais eventos estão cobertos e se há necessidade de contratar coberturas adicionais para riscos específicos.

Como reduzir o impacto dos desastres naturais?

Os eventos climáticos recentes no Brasil reforçam a necessidade de planejamento e prevenção. Algumas medidas podem ajudar a minimizar os impactos financeiros desses desastres:

  • Planejamento urbano: evitar construções em áreas de risco e investir em infraestrutura resiliente.
  • Educação em seguros: conscientizar sobre a importância da proteção financeira contra desastres naturais.
  • Melhoria nas apólices: oferecer produtos mais acessíveis e flexíveis para diferentes perfis de clientes.
  • Incentivos governamentais: estimular a contratação de seguros por meio de subsídios ou benefícios fiscais.

Com eventos climáticos extremos se tornando cada vez mais frequentes, estar protegido por um seguro adequado pode fazer toda a diferença para indivíduos, empresas e comunidades inteiras.

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